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Período Democrático - Juscelino Kubitschek: Desenvolvimentismo

Após o suicídio de Getúlio Vargas a democracia no Brasil estava seriamente ameaçada. No curto espaço de 16 meses sucederam-se três presidentes. Muitos não concordavam com o resultado das eleições de 1955 e queriam impedir a posse de Juscelino Kubitschek e do seu vice, João Goulart. É nesse âmbito que a UDN, totalmente inconformada com a derrota nas urnas tenta articular um golpe de estado. Nesse momento de extrema tensão foi fundamental a intervenção do general Henrique Teixeira Lott, então ministro da Guerra, que colocando as suas tropas nas ruas, nos prédios públicos e principais rádios e jornais garantiram a posse do presidente eleito.

O Governo JK, considerado uma ponte entre o velho e o novo Brasil, foi marcado por importantes realizações administrativas. No campo econômico adotou a política desenvolvimentista. Desenvolvimentismo é qualquer tipo de política econômica baseada no crescimento da produção industrial e da infra-estrutura, com participação ativa do estado, podendo se associar ao capital privado nacional e estrangeiro. Muitas vezes, o governo busca atrair capitais estrangeiros, concedendo às empresas multinacionais facilidades, inclusive, com a isenção de impostos.

No caso de JK, apesar da participação do capital estatal e nacional privado, a grande opção foi pelo modelo de desenvolvimento dependente, onde se tem a abertura do país ao capital estrangeiro, em especial norte-americano, concedendo-se facilidades excepcionais. A adoção desse modelo, entre outras conseqüências ocasionou a venda da única fábrica de motores nacionais, a estatal FNM, deixando definitivamente o país de fora de um dos maiores negócios do mundo, hoje totalmente absorvido pelas montadoras internacionais.

A charge abaixo mostra, por um lado Brasília, e por outro, a opção pela expansão da rede rodoviária (com grande interesse das multinacionais dos automóveis). Na sequência anúncio publicitário da FNM.



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