Independência da América Latina: O processo de emancipação
Os primeiros a se declararem emancipados foram a Venezuela, México, Equador, Argentina, Paraguai e Uruguai. Nesse contexto várias lideranças se destacaram, entre as principais Simon Bolívar e San Martín.
Pode-se dizer que Bolívar era um homem a frente de seu tempo, que conseguiu perceber as circunstancia do momento e a condição em que se encontrava a América Latina. Entre os princípios defendidos por Bolívar pode-se destacar:
- Nações livres, sem nenhuma interferência das potências estrangeiras e totalmente independentes, tanto política como economicamente;
- União dos povos, tanto com objetivo de formar blocos, sejam políticos ou econômicos, como para discutir problemas de ordem mundial.
Bolívar sonhava em manter a unidade da América espanhola, onde prevalecesse a união das nações americanas com o objetivo de suportar a agressão e a opressão das grandes potências externas.
Contudo, os sonhos de Bolívar não se realizaram, muito ao contrário, o que se observou foi à fragmentação política da América espanhola. Entre os motivos que contribuíram para essa fragmentação, pode-se destacar:
- Surgimento de diversas lideranças políticas e militares.
- A amplidão dos territórios e a longa distância entre os principais núcleos de poder. Além disso, a própria dinâmica da colonização espanhola, vigente por séculos respeitava a máxima “dividir para melhor centralizar”, ou seja, a Espanha procurava desarticular as ligações entre os centros de poder na colônia, reduzindo assim a possibilidade de organização das diferentes regiões da colônia.
- O desinteresse dos ingleses em relação à idéia de uma grande nação na América, nos moldes planificados por Bolívar.
- As disputas pelo poder entre as oligarquias locais, além das diferenças culturais em se tratando do amplo território que consistia o Império espanhol.
San Martin
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