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Imperialismo na América Latina

A América Latina não sofreu com a ocupação imperialista por parte das grandes potências. O fato dos países latino-americanos ter conquistado a sua independência era um fator que fazia com que as potências imperialistas utilizassem outras estratégias de dominação.

A Inglaterra procurou atuar em diversos setores da economia dos países latinos, emprestando dinheiro, exercendo controle de bancos e levando diversos países a um grande endividamento externo. Os Estados Unidos procurou dominar setores estratégicos da economia de diversos países, ou seja, setores que moviam a economia desses países. Assim, controlavam o cobre chileno, o estanho da Bolívia, o petróleo do México e da Venezuela, o açúcar em Cuba, etc. Outro objetivo americano era garantir o continente americano como um potencial mercado consumidor dos produtos norte-americanos.

Um exemplo do imperialismo norte-americano fica evidente na sua relação com Cuba. Os norte-americanos ajudaram Cuba a se livrar dos espanhóis na Guerra Hispano-Americana, em 1898. Contudo, se haviam, por um lado, se livrado dos espanhóis, por outro, os cubanos foram obrigados a assinar a Emenda Platt, que dava aos Estados Unidos o direito de intervir na ilha, além da criação de uma base militar na região, a famosa Guantánamo.

A partir deste momento os americanos passaram a associar a dominação econômica à intervenção militar. Tal política ficou conhecida como a política do Big Stick. Observe o relato do general Smedley Butler a respeito dessa política:

(...) ajudei a transformar o México, especialmente Tampico, em lugar seguro para os interesses petrolíferos americanos, em 1914. Ajudei a fazer de Cuba e Haiti lugares decentes para que os rapazes do Naional City Bank pudessem recolher os lucros. Ajudei a purificar a Nicarágua para os interesses de uma casa bancária internacional dos Irmãos Brown, em 1909-1912. Trouxe a luz à República Dominicana para os interesses açucareiros norte-americanos em 1916. Ajudei a fazer de Honduras um lugar ‘adequado’ às companhias frutíferas americanas, em 1903. Na China, em 1927, ajudei a fazer com que a Standard Oil continuasse a agir sem ser molestada. Durante todos esses anos eu tinha, como diriam os rapazes do gatilho, uma boa quadrilha. (...) Voltando os olhos ao passado, achoq eu poderia dar a Al Capone algumas sugestões. O melhor que ele podia fazer era operar em três distritos urbanos. Nós, os fuzileiros, operávamos em três continentes”. 


As imagens acima retratam a voracidade do imperialismo inglês e norte-americano.


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