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Emprego e desemprego no Brasil e no mundo


O Brasil é um dos países que tem o maior número de desempregados no mundo, sendo que a taxa de desemprego em 2009 superou a casa de 8%. O baixo crescimeno econômico, em parte ocasionado pela dependência em relação a economia-mundo, e pelas sucessivas crises econômicas que respingaram nos brasileiros durante a década de 1990, tem contribuído para elevação dos índices de desemprego.

A várias formas de se medir o desemprego:

IBGE – Utiliza o critério do desemprego aberto. Por esse critério são consideradas desempregadas apenas as pessoas que estavam disponsíveis e procuraram trabalho.

Seade e o Dieese – Utilizam o critério do desemprego total, que engloga além dos indivíduos que estavam disponíveis e procuraram emprego outros que por desanimo, desalento ou por exercerem atividades mínimas ou precárias não procuraram emprego formalmente. É claro que por esse índice o número de desemprego no Brasil alcança níveis estratosféricos, proximos da casa de 20%.

Calcula-se que no mundo existam pelo menos 2,8 bilhoes de trabalhadores, e que desse total 170 milhões estejam desempregados. Desse total, existe ainda, 500 milhões de trabalhadores extremamente pobres, que sobrevivem com apenas 1 dólar por dia e 1,4 bilhão de trabalhadores que sobrevivem com 2 dólares por dia.

O Brasil é também um dos países compeõs no chamado subemprego ou trabalho informal. Estima-se que mais de 50% da população exerça alguma atividade considerada informal. Trata-se de um contigente de pessoas que tenta uma adequação no mercado de trabalho buscando em atividades informais uma renda mínima para a sobrevivência. O trabalho informal atinge as grandes cidades, mas é no campo que ele atinge níveis alarmantes: mais de 90% da mão-de-obra não tem vínculo empregatício. Entre os problemas ocasionados pelo trabalho informal pode-se citar:

· A inexistência de um rede de proteção para os trabalhadores informais, como Fundo de Garantia e Férias.

· Na maioria das vezes o trabalho informal não leva em conta uma capacitação que prepare o trabalhador ou contribua para o seu aperfeiçoamento e vazão de suas potencialidades.

· Sonegação de impostos, o que leva a uma sobrecarga de impostos sobre os trabalhadores formais.

· Falta de condições e de segurança no trabalho.

Outro problema ligado ao trabalho no Brasil diz respeito as jornadas duplas ou longas jornadas de trabalho. Os problemas que se referem as longas jornadas de trabalho vão desde dificuldades de convivio social a disturbios psicológicos e físicos.

Uma possível solução, mesmo que paliativa, diz respeito a redução da jornada de trabalho. Não se trata, de nenhuma generosidade por parte da dinâmica capitalista, ao contrário, se confirmada nas próximas décadas, a redução da jornada obedece a uma nova lógica do capitalismo que valoriza determinadas práticas ligadas ao lazer. Com a redução da jornada se criaria milhares de postos de emprego, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas. A grande questão é conciliar a redução da jornada de trabalho e a manutenção do salário. Os defensores da redução dizem que o aumento de renda ocasionado com a incorparação de milhares de novos trabalhadores formais aumentaria o consumo e traria aumento de produção, criando um círculo virtuoso de crescimento econômico.
 

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