Quando falamos do impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais fazendo uma referência obrigatória à chamada “Terceira Revolução Industrial” que a partir da década de 1950 começou a incorporar novas tecnologias ao processo de fabricação de mercadorias e ao mundo do trabalho como um todo. Entre as novas tecnologias podemos citar os computadores, softwares, chips, transitores, rádio e televisão, internet, indústria aeroespacial, biotecnologia e a robótica.
Uma das consequências dessa nova dinâmica produtiva é o desemprego tecnológico, onde se tem uma maior procura de trabalhadores altamente especializados, ou mesmo a simples substituição do trabalho humano pelas máquinas. Há de se destacar, que busca-se trabalhadores que dominem várias atividades ou tecnologias diferentes, o que, igualmente, é um fator que contribui para o aumento do desemprego.
A partir dessa nova perspectiva organizacional observa-se uma mudança em relação ao modelo fordista, onde o operário controlava apenas uma máquina ou executava apenas uma operação, para uma requerida flexibilidade e polivaência, donde o trabalhador deve se mostrar ágil, multifuncional e polivalente. Se antes, em uma fábrica, por exemplo, o trabalhador era responsável somente por uma função ou máquina, agora ele deve deter o conhecimento para a excecução de várias operações e o controle de múltiplas máquinas e equipamentos.
Poder-se-ia pensar que se procura dotar o trabalhador do conhecimento de toda a confecção do produto, que tornava o trabalhador alienado ou “brutalizado” de acordo com a contundente crítica de muitos pensadores socialistas, em especial os marxistas; contudo, o que se procura é uma maior competividade e consequentemente lucro.
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