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Guerra Fria: Apontamentos sobre o Reconhecimento Chinês e a invasão do Afeganistão

A China, apesar de sustentar o regime comunista, desde a década de 50 tinha problemas com a URSS. A URSS queria que a China se submetesse ao comando soviético. Isso os chineses não aceitavam.

A situação ficou mais complicada na década de 70, quando a China realizou manobras para uma aproximação com os EUA. Essa aproximação trouxe para a China uma regalia que ela não havia conseguido como aliada da URSS: seu reconhecimento como um governo legítimo. Após esse reconhecimento, a China entrou para a ONU, inclusive, como membro permanente do Conselho de Segurança.

No final da década de 1970, a URSS conhece outra derrota, desta vez na invasão do Afeganistão. Na invasão, que visava a manutenção da sua influência na região, a URSS sofreu com a forte resistência dos afegãos, que contavam com o apoio dos EUA. Dez anos depois da invasão os soviéticos tiveram que abandonar o país. Os guerrilheiros do Afeganistão que derrotaram a URSS com o dinheiro americano formariam mais tarde o Taleban.

Mais ou menos nessa mesma época, os EUA passaram a fornecer armamentos para o Iraque de Saddam Hussein, na guerra Irã-Iraque. Mais tarde, os EUA levariam a cabo duas guerras contra o Iraque de Saddam Hussein. Sofreriam, também, seu mais doloroso ataque em seu próprio território: não dos mísseis soviéticos, mas dos aviões seqüestrados pelos terroristas financiados e apoiados pelo regime dos Taleban.

Abaixo uma imagem de guerrilheiros afegãos durante a ocupação soviética.

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